terça-feira, 13 de março de 2012

53º Post - 317, qué isso?

Ontem a caminho de casa, ouvi de passagem alguém dizer que iamos na 317, que a 318 ia à frente, mas afinal não era, era a 316. Lembro-me quando a 317 não existia, nem a 318, apenas a 316 e não a chamavamos pelo número. Para nós, havia 3 carreiras diferentes (que chamavamos camionetas) a que vinha de Via Rara, a de Santa Iria e a de Pirescôxe. Iam respectivamente para o Areeiro, Moscavide e mais tarde para o Campo Grande. Nessa altura a Rodoviária de Lisboa chamava-se Rodoviária Nacional e era laranja e verde. Nunca ligámos aos números das camionetas, apenas aos destinos e, conhecendo os horários, as suas origens. As carreiras com números, e na altura eram só dois, eram as da Carris, que chamavamos de autocarros, para distinguir.
Ontem foi o dia do saudosismo: dos croissants da Portela e do tempo em que as camionetas tinham nome e não número.
Ui que estou a ficar velha...

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